Mulheres que vivem com gatos são mais proclives ao suicídio, revela estudo

- 12 julho 2012


A imagem, mais ou menos conhecida, mais ou menos folclórica, de uma mulher vivendo sozinha rodeada de uma cambada de gatos, poderia converter-se também em ícone de uma possível suicida de acordo a um estudo, publicado na revista Archives of General Psychiatry e realizada por psiquiatras da Universidade de Maryland, que indica uma relação entre tentativas de suicídio e a convivência com gatos, sobretudo no caso da população feminina.


Estudando o caso de 45 mil mulheres dinamarquesas, o pesquisador Teodor Postolache e outros colegas chegaram a conclusão que aquelas infectadas com o parasita Toxoplasma gondii, causador da toxoplasmose, correm maior risco de desenvolver doenças mentais como a esquizofrenia, além de notáveis mudanças de comportamento.

Como sabemos com sobras, o Toxoplasma gondii dispersa-se através do contato com as fezes dos gatos ou por comer carne mal cozida ou ainda vegetais mal lavados. O parasita refugia-se nas células do cérebro e também nos músculos.

Quanto a sua influência como causadora de suicídio, Postolache assegura que estudo revelou "uma associação preditiva entre a infecção e as tentativas suicidas em decorrência da vida que asseguram estudos adicionais".

Ainda que possa parecer uma bobagem própria de cientistas em pleno estado de ócio, devemos lembrar sobre a Teoria de Flegr, que, baseado em estudos e acompanhamentos por mais de 20 anos, sustenta que os Toxoplasma gondii se mantêm latentes, alterando as neuroconexões humanas bem como a resposta às situações de pânico, confiança nos demais e a preferência por certos cheiros, levando lentamente a extremos como o suicídio, a esquizofrenia e acidentes automobilísticos.

Fonte:Metamorfose Digital